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Depois de ler um singelo texto da poetisa Val Cunha, versado com uma sensibilidade singular, senti-me impelido em interagir “a emoção” com aquela poetisa. Mergulhei nos versos... enlevei-me e sorvi à sensibilidade... a partir daí, delineei às emoções afloradas... O título da interação foi extraído da poesia inspiradora...
“Querida Val, ao ter ler, pululam-me os sentimentos e as emoções.”... Muitos abraços meu e do Davih... é claro!!!!
MAR DE SOLIDÃO
No barco da minha vida
Totalmente à deriva
Navego sem destino
Num mar de solidão.
Num belo dia de sol,
Inadvertidamente te perdi.
Quantas saudades de você
Do teu olhar marejado pela paixão.
E nesse ermo mar,
Navego a esmo tentando te encontrar.
É no desvanecer da tarde
Que sinto no meu rosto
Uma brisa leve e perfumada.
Fecho os olhos e pressinto
O toque suave das suas mãos,
Seu cheiro inconfundível invade minh’alma;
Olho o mar e vejo o reflexo do teu olhar;
Contemplo tamanha beleza
Que rapidamente se dissipa no mar mareado;
Confabulo com as estrelas
Suplicando algum sinal
Que me reconduza aos teus abraços.
E, já náufrago no desencanto
Do teu amor remoto,
Vislumbro perplexo
O céu pintar-se de vermelho.
Moribundo e sem forças,
Conduzo o barco da minha vida
À gênese daquele evento miraculoso.
Próximo da margem vejo você
Se afogando nas próprias lágrimas;
No entanto, ao aguçar o olhar,
Sua imagem se esvai;
Era miragem...
Na verdade, vejo minha própria imagem
Submergindo num mar de solidão;
Morri afogado
No desencontro do nosso amor.
Totalmente à deriva
Navego sem destino
Num mar de solidão.
Num belo dia de sol,
Inadvertidamente te perdi.
Quantas saudades de você
Do teu olhar marejado pela paixão.
E nesse ermo mar,
Navego a esmo tentando te encontrar.
É no desvanecer da tarde
Que sinto no meu rosto
Uma brisa leve e perfumada.
Fecho os olhos e pressinto
O toque suave das suas mãos,
Seu cheiro inconfundível invade minh’alma;
Olho o mar e vejo o reflexo do teu olhar;
Contemplo tamanha beleza
Que rapidamente se dissipa no mar mareado;
Confabulo com as estrelas
Suplicando algum sinal
Que me reconduza aos teus abraços.
E, já náufrago no desencanto
Do teu amor remoto,
Vislumbro perplexo
O céu pintar-se de vermelho.
Moribundo e sem forças,
Conduzo o barco da minha vida
À gênese daquele evento miraculoso.
Próximo da margem vejo você
Se afogando nas próprias lágrimas;
No entanto, ao aguçar o olhar,
Sua imagem se esvai;
Era miragem...
Na verdade, vejo minha própria imagem
Submergindo num mar de solidão;
Morri afogado
No desencontro do nosso amor.
AUTISTA
Meu “estro” só foi possível após ler e sentir as palavras versadas da autora... imensamente grato à poetisa Val Cunha...
“Mar de solidão” foi um texto inspirado integralmente, a partir do poema “Tua presença” da poetisa Val Cunha...
TUA PRESENÇA
Num mar de solidão, transborda o meu coração querendo te encontrar.
Volto ao ponto de partida onde um dia te encontrei...
Num dia ensolarado sem querer eu te perdi...
Quantas lágrimas sentidas dos meus olhos o mar lavou...
Deixando um rastro de saudade desse “imensurável amor”...
E hoje volto a te buscar,
Mas vejo que a solidão invade meu corpo, alma e coração.
E nos meus apelos, no meu desespero louco,
Tento de todas as formas abraçar o teu corpo.
Sinto na tarde que cai a tua doce presença,
Volto ao mar e o que encontro,
O teu rosto refletido,
Invadindo o meu ser,
Extasio-me com o espetáculo,
Tão bonito de se ver,
O céu pintando-se de vermelho,
Especialmente pra você!
Volto ao ponto de partida onde um dia te encontrei...
Num dia ensolarado sem querer eu te perdi...
Quantas lágrimas sentidas dos meus olhos o mar lavou...
Deixando um rastro de saudade desse “imensurável amor”...
E hoje volto a te buscar,
Mas vejo que a solidão invade meu corpo, alma e coração.
E nos meus apelos, no meu desespero louco,
Tento de todas as formas abraçar o teu corpo.
Sinto na tarde que cai a tua doce presença,
Volto ao mar e o que encontro,
O teu rosto refletido,
Invadindo o meu ser,
Extasio-me com o espetáculo,
Tão bonito de se ver,
O céu pintando-se de vermelho,
Especialmente pra você!