Tranque A Porta E Me Beija...
Arrumei as malas e avisei que iria partir
Ele segurou no meu braço e disse não vou te impedir
Ergui a cabeça decidida a não voltar atrás
Diante da porta ele sustentou o olhar da moça de Batatais
Segurando meus cabelos tentando em vão me beijar
Enquanto eu ligava para um táxi vir me buscar
Inundou de paixão meus olhos castanhos
Dizendo quantos minutos me demoro manhosa no banho
Que minha sandália de salto é tamanho 36
E que como homem deseja os carinhos dessa moça trinta vezes por mês
Fui soltando a mala no chão devagarinho
Envolvi a nuca dele com mãos de esmerado carinho
Com o calcanhar ele fechou a porta do quarto em tom coral
Derrubando até a chave no chão
Para proteger a moça do ócio e do mal
Fechou as cortinas da poesia como proteção
Ficou olhando a delicadeza dela ao tirar as meias fumê
Ao vê-la abaixar os olhos envergonhada
Descobriu que nesse mundo moça o que sente nem sempre pode escrever
O abraçou lembrando como a mente das pessoas pode ser pequena
Dengosa suspirou fundo ao ouvir ele chamá-la de minha morena
Foi se deitando espalhando os cabelos pelo macio cobertor
Levou a mão a boca dele o impedindo de falar de amor
Simplicidade também é sinônimo de sedução
Quando trabalho minha pele transpira suor
Quando amo minha pele transpira paixão
Ao me despertar pela manhã trouxe-me uma rosa imaculada
Decorando o café preparado por ele e trazido numa bandeja
Ao vê-la tão indefesa lembrou da voz dela na gélida madrugada
Tranque a porta e me beija...
Poesia para mim é poder voar com liberdade
Soltar a mala no chão
Soltar os cabelos e as rédeas do coração
E saber deixar seu peito arfando de saudade...
Arrumei as malas e avisei que iria partir
Ele segurou no meu braço e disse não vou te impedir
Ergui a cabeça decidida a não voltar atrás
Diante da porta ele sustentou o olhar da moça de Batatais
Segurando meus cabelos tentando em vão me beijar
Enquanto eu ligava para um táxi vir me buscar
Inundou de paixão meus olhos castanhos
Dizendo quantos minutos me demoro manhosa no banho
Que minha sandália de salto é tamanho 36
E que como homem deseja os carinhos dessa moça trinta vezes por mês
Fui soltando a mala no chão devagarinho
Envolvi a nuca dele com mãos de esmerado carinho
Com o calcanhar ele fechou a porta do quarto em tom coral
Derrubando até a chave no chão
Para proteger a moça do ócio e do mal
Fechou as cortinas da poesia como proteção
Ficou olhando a delicadeza dela ao tirar as meias fumê
Ao vê-la abaixar os olhos envergonhada
Descobriu que nesse mundo moça o que sente nem sempre pode escrever
O abraçou lembrando como a mente das pessoas pode ser pequena
Dengosa suspirou fundo ao ouvir ele chamá-la de minha morena
Foi se deitando espalhando os cabelos pelo macio cobertor
Levou a mão a boca dele o impedindo de falar de amor
Simplicidade também é sinônimo de sedução
Quando trabalho minha pele transpira suor
Quando amo minha pele transpira paixão
Ao me despertar pela manhã trouxe-me uma rosa imaculada
Decorando o café preparado por ele e trazido numa bandeja
Ao vê-la tão indefesa lembrou da voz dela na gélida madrugada
Tranque a porta e me beija...
Poesia para mim é poder voar com liberdade
Soltar a mala no chão
Soltar os cabelos e as rédeas do coração
E saber deixar seu peito arfando de saudade...