Por meu dorso e por meus seios
Tuas mãos morrem de amores,
De tão atrevidas me causam rubores,
E fazem aflorar lúbricos anseios...
por elas quero ser domada,
E ao teu peito ser acorrentada,
Toda vez que liberte a fera ansiosa,
A volúpia que me faz tão fogosa...
Quero que dominem meu desejo com jeito,
E seu toque aumente-me o pulsar do coração,
E juntas orem ao deus do amor com devoção,
No branco altar do nosso leito...
E no meu corpo, querido amante,
Embevece-me tuas mãos contemplar
Tateando, e tua boca a procurar,
Da flor, o botão para beijar...
Tuas mãos morrem de amores,
De tão atrevidas me causam rubores,
E fazem aflorar lúbricos anseios...
por elas quero ser domada,
E ao teu peito ser acorrentada,
Toda vez que liberte a fera ansiosa,
A volúpia que me faz tão fogosa...
Quero que dominem meu desejo com jeito,
E seu toque aumente-me o pulsar do coração,
E juntas orem ao deus do amor com devoção,
No branco altar do nosso leito...
E no meu corpo, querido amante,
Embevece-me tuas mãos contemplar
Tateando, e tua boca a procurar,
Da flor, o botão para beijar...