FANTASIAS DE UMA ILUSÃO

Com vitupério entreguei à minha alma

sabores que ela não pode deleitar-se, e

com certa obstinação exigi

sua total entrega ao afeto que gerei.

Sei que extrapolei o limite do bom senso,

que fui além de minhas forças,

que alimentei um sentimento

no recôndito de minhas carências.

Sei também que quando colocaram simuladamente

em meus braços a minha primeira e única musa,

que existia um abismo intransponível em um

eixo imaginário.

A luta está sendo desigual, mas o que fazer se

até a minha alma depois de desprezada

abraçou os meus caprichos e comigo, passou

a ouvir a poesia do nome que quebra na areia do mar...?

Mar... que me traz saudade de momentos

inesquecíveis, momentos de ternura

envolvendo fatos vivos, e tão vivos

que passaram a dominar a minha mente

com atos fictícios...

Wil
Enviado por Wil em 19/06/2012
Código do texto: T3733588