PALAVRAS AO VENTO...



Quantas ouvidas e acreditadas.
Outras foram levadas ao vento
Como nuvens passageiras, talvez
Chuvas de verão que o tempo acaba.

De coração pra coração alimenta-se
Romances existentes e inexistentes,
Fazendo da vida um embalo de canções
Trazendo as melodias ao som de um violão.

Seja no campo ou cidade, tenta-se controlar
A emoção para não rolar brincar de amor nas horas
Em que o coração quer fechar para balanço,
E a vontade persiste em dizer não.

Toca-se não só o vilão, pois tudo é possível
Brindar o que mais segredado acontece,
Nos amantes que não permitem que as palavras
Sejam jogadas ao vento perecendo a paixão.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/06/2012
Reeditado em 02/02/2017
Código do texto: T3732731
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