UM CERTO POETA

Vida de poeta feita!

E na solidão,

somente o rádio a espalhar uma música,

ambiente que carece

poetizar.

E o poeta queira ou,

não queira,

põe se a rabiscar freneticamente.

E, afinal, pega pena , papel

Antes que enlouqueça

Ou fique demente

Da mente.

Com seus pensamentos

Clarões que vem do seu cérebro

furacões, em poesia.

A folha branca outrora

cheia de poesias,agora!

E,terminadas as poesias

vai se embora calmo.

Resta um homem

Que deixa escrevinhados ,lindos rabiscos

E o homem vai dar sua caminhada por entre as árvores,

Munido de sonhos verdadeiros,

munido de um cachorro quente!

Suzana da Cunha Heemann
Enviado por Suzana da Cunha Heemann em 10/05/2012
Reeditado em 11/05/2012
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