UM CERTO POETA
Vida de poeta feita!
E na solidão,
somente o rádio a espalhar uma música,
ambiente que carece
poetizar.
E o poeta queira ou,
não queira,
põe se a rabiscar freneticamente.
E, afinal, pega pena , papel
Antes que enlouqueça
Ou fique demente
Da mente.
Com seus pensamentos
Clarões que vem do seu cérebro
furacões, em poesia.
A folha branca outrora
cheia de poesias,agora!
E,terminadas as poesias
vai se embora calmo.
Resta um homem
Que deixa escrevinhados ,lindos rabiscos
E o homem vai dar sua caminhada por entre as árvores,
Munido de sonhos verdadeiros,
munido de um cachorro quente!