RASTRO DE SAUDADE...
Havia um rastro de saudade
em mim,
que era como gotículas feitas
de lembranças,
quando teu corpo já sabia que
queria o meu.
Nem mesmo porque você
quisesse assim,
mas porque a arte do inevitável
chegara,
e nada era possível fazer...
além de avançar.
Avançar neste tempo em que
meus olhos
iam presos aos teus em atos
já devoradores,
pois se meus olhos viam...
era já o corpo todo que queria.
Teus sussuros então chegavam
suspirantes,
pois a própria voz se calara
diante da paixão
que agora... cingida em versos...
toda ela se media.
Onde será que você está,
não?
Vem meu amor...porque só
me resta esse teu rastro
de saudade...
Hum...E se o vento apagar,
meu amor ?
Nem pensar !
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Autor : Cássio Seagull em 06-05-12 SP
ca.seagull@hotmail.com
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