Estrela da Manhã

D’onde vieste que chegaste assim tardia

Qual naufrágio a emergir do frio abismo

Qual mistério a reluzir na noite sombria

Onde os homens se entregam ao egoismo

Vieste depois de quedarem mortos os sonhos

E das ações volúveis trazerem escravidão

Dos alegres cantos se tornarem enfadonhos

Da força que me move deixar de brotar do chão

Vieste assim tardia no vento das tardes calmas

Com a brisa perfumada pelo odor das coisas novas

E doce frescor das névoas que embalam as tristes almas

Vieste trazendo a manhã depois dos tempos de escuridão

Oh Estrela da Manhã, Senhora de alegrias minhas

Vieste trazendo o amor para dentro do meu coração.

Sanyo
Enviado por Sanyo em 16/04/2012
Código do texto: T3616912
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