Estatuto da Gafieira
Gafieira é um lugar de respeito e toda moça pode ir
Tem um estatuto rígido cujos frequentadores tem de cumprir
Cavalheiros não entram nem de bermuda e nem de chinelos
Não se permite graçinhas do tipo:
Morena essa noite eu te quero!
Jamais apareça com camiseta cavada ou alcoolizado
Nos dias atuais já se permite o uso do chapéu
E se ver uma dama entrar não tenha dúvidas que é Raquel
Roupa curta e decotada nem pensar
É o balanço das cadeiras dela que tem que encantar
Será que ela vai dançar com o jovem, o senhor ou o rapaz?
Escolhe com o olhar matador moça de Batatais
Claro que a morena se rende ao charme do senhor de meia idade
Nada como a elegância de um homem de verdade
O rapaz até que tenta
Mas a moça prefere os dançarinos acima dos sessenta
Ele fica serelepe como pirulito em boca de criança
Cuidado não é permitido cigarros na pista de dança
A música é feita para uma dança adornada por um casal
Aqui dançar mulher com mulher e homem com homem não é natural
Nada de dançar segurando copo ou garrafa de bebida
O senhor continua segurando a cintura da morena feliz da vida
Sussura no ouvidinho dela eu te adoro
Estritamente proibido cavalheiros colocar damas no colo
Ela se comove quando ele diz que sofre do coração
Na gafieira nunca grite e nem provoque confusão
Senhor eu só vim aqui para dançar
Ele responde manhoso:
Beijinho rápido no meio do salão você pode me dar
Então ela faz aquela carinha de brejeira princesa
Por favor não ponha os pés nem nas cadeiras e nem na mesa
Nunca dance espalhafatosamente
Aplauda a orquestra e jamais negue uma dança a um senhor carente
Nos braços dela ele suou tanto que passou mal
Uma discreta olhadinha para a exuberância do busto
Primeira advertência verbal
Ah morena eu te gosto e não minto
Exala dos quadris dela um pecaminoso perfume de absinto
Pede aos seguranças a retirada daquele senhor do recinto
Ele fica desolado e pede desculpas tentando resolver o problema
Ela faz beiçinho mais no fundo da situação sente pena
A dança é a poesia movem a adrenalina do seu peito
Agora o senhor conduz a jovem com o merecido respeito
Dá um sorriso dengoso e estende os braços
Vem...vem aqui com a sua morena!
Moça manhosa só a sensualidade condena
É claro que ele vem faceiro e contente como uma criança
Afinal enquanto houver dança haverá esperança...
Gafieira é um lugar de respeito e toda moça pode ir
Tem um estatuto rígido cujos frequentadores tem de cumprir
Cavalheiros não entram nem de bermuda e nem de chinelos
Não se permite graçinhas do tipo:
Morena essa noite eu te quero!
Jamais apareça com camiseta cavada ou alcoolizado
Nos dias atuais já se permite o uso do chapéu
E se ver uma dama entrar não tenha dúvidas que é Raquel
Roupa curta e decotada nem pensar
É o balanço das cadeiras dela que tem que encantar
Será que ela vai dançar com o jovem, o senhor ou o rapaz?
Escolhe com o olhar matador moça de Batatais
Claro que a morena se rende ao charme do senhor de meia idade
Nada como a elegância de um homem de verdade
O rapaz até que tenta
Mas a moça prefere os dançarinos acima dos sessenta
Ele fica serelepe como pirulito em boca de criança
Cuidado não é permitido cigarros na pista de dança
A música é feita para uma dança adornada por um casal
Aqui dançar mulher com mulher e homem com homem não é natural
Nada de dançar segurando copo ou garrafa de bebida
O senhor continua segurando a cintura da morena feliz da vida
Sussura no ouvidinho dela eu te adoro
Estritamente proibido cavalheiros colocar damas no colo
Ela se comove quando ele diz que sofre do coração
Na gafieira nunca grite e nem provoque confusão
Senhor eu só vim aqui para dançar
Ele responde manhoso:
Beijinho rápido no meio do salão você pode me dar
Então ela faz aquela carinha de brejeira princesa
Por favor não ponha os pés nem nas cadeiras e nem na mesa
Nunca dance espalhafatosamente
Aplauda a orquestra e jamais negue uma dança a um senhor carente
Nos braços dela ele suou tanto que passou mal
Uma discreta olhadinha para a exuberância do busto
Primeira advertência verbal
Ah morena eu te gosto e não minto
Exala dos quadris dela um pecaminoso perfume de absinto
Pede aos seguranças a retirada daquele senhor do recinto
Ele fica desolado e pede desculpas tentando resolver o problema
Ela faz beiçinho mais no fundo da situação sente pena
A dança é a poesia movem a adrenalina do seu peito
Agora o senhor conduz a jovem com o merecido respeito
Dá um sorriso dengoso e estende os braços
Vem...vem aqui com a sua morena!
Moça manhosa só a sensualidade condena
É claro que ele vem faceiro e contente como uma criança
Afinal enquanto houver dança haverá esperança...