Eterna privança

Muito tempo que fostes embora;

Mas, eu jamais vou te esquecer.

Na solidão eu não posso viver.

Vivo nas lembranças de outrora.

Para mim o sonho não acabou.

Eu sou o mesmo que um dia

tanto te quis, tanto te amou.

A nossa separação é agonia.

Nunca vou perder a esperança.

A sua ilusão um dia terá fim.

O nosso reencontro terna aliança.

Sabe, você é tudo pra mim

assim como sou tudo pra ti.

O nosso conúbio eterna privança.

(do meu 8º livro "É tempo de amar", 100 sonetos, 2007, Gráfica e Editora Renascer, Goiânia, Goiás, página: 32)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 31/03/2012
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