Eterna privança
Muito tempo que fostes embora;
Mas, eu jamais vou te esquecer.
Na solidão eu não posso viver.
Vivo nas lembranças de outrora.
Para mim o sonho não acabou.
Eu sou o mesmo que um dia
tanto te quis, tanto te amou.
A nossa separação é agonia.
Nunca vou perder a esperança.
A sua ilusão um dia terá fim.
O nosso reencontro terna aliança.
Sabe, você é tudo pra mim
assim como sou tudo pra ti.
O nosso conúbio eterna privança.
(do meu 8º livro "É tempo de amar", 100 sonetos, 2007, Gráfica e Editora Renascer, Goiânia, Goiás, página: 32)