Confissões
Confesso-te...
Confesso-te que os dias são mais dias
Que a canção é mais sentida
Que pro fim da estrada há sempre uma saída
Confesso-te que meu verso te veste sob medida
Que meus olhos te seguem em todo gesto
Que a angústia sempre vem com a despedida
Confesso-te que saudade é uma ausência invisível
Que meus braços procuram seus braços antes de fechar os olhos
Que meus planos sempre acabam no seu sorriso
Confesso-te que talvez eu nem seja tão poeta assim
Que pelo amor eu ainda esteja a construir
Que no teu caminho nunca enxergo o fim
Confesso-te que teu colo é meu melhor poema
Que teu desejo é o próximo refrão da canção que vou compor
Que no teu peito me livro de toda dor
Confesso-te que te amo
- Que confissão mais sem cabimento!
Meu amor não cabe em si nem tampouco em pensamento
Confesso-te no fim da noite...
Por baixo dos teus olhos
E dentro do teu riso solto e inocente
Confesso-te porque sei que de tudo sente... Amor