Arte
Amada, não me cante o passado
É doloroso pendurar os quadros
Sem emoldurar
Como uma bela arte
O amor que hoje invade
Me fez chorar
Feito a metade ditamente cega
O que a minha mão entrega
Ao tinturar
A tela da nossa vida
Me sinto tão viva
Mas, não posso enxergar
O amor às vezes fere
Não é preciso que você espere
Que isso venha a fincar
Esqueças todas as suas partidas
Seja minha mulher mais querida
Deixe-me a pintar
A voracidade do agora
A disfunção das horas
De quando amar