Arte

Amada, não me cante o passado

É doloroso pendurar os quadros

Sem emoldurar

Como uma bela arte

O amor que hoje invade

Me fez chorar

Feito a metade ditamente cega

O que a minha mão entrega

Ao tinturar

A tela da nossa vida

Me sinto tão viva

Mas, não posso enxergar

O amor às vezes fere

Não é preciso que você espere

Que isso venha a fincar

Esqueças todas as suas partidas

Seja minha mulher mais querida

Deixe-me a pintar

A voracidade do agora

A disfunção das horas

De quando amar

SARA GONÇALVES
Enviado por SARA GONÇALVES em 23/03/2012
Código do texto: T3571168
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