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Eis que me fiz flor
Orvalho em lágrima,
Lágrima em dor...
Eis que me vi mais
Eivada de pragas
Distante da paz...
E agora que me deitei
Silente
Calada, louca, impotente...
Me vi mulher...
Exposta, disposta,
Com o mundo entre as pernas.
E nos teus braços
[carne mordida por teus dentes]
Me tornei fêmea,
Me fizeste ardente.
Eis que me sei falha
Esta mera mortalha
Assim... tão frágil.mente...
Eis que serei sempre
Esta menina imprudente
A mulher mais caliente
E, por ti, só amor.