Deixo que o ar quente da tarde
envolva minhas narinas,
doando o necessário oxigenio
que me faz viver,
Nesse respirar, junto ao toque
do coração, que vai manso,
sempre encontro forças para a coragem
de permanecer convicta,
de que a vida depende
de cada um desses momentos 
em que respiramos e exalamos este ar,
apenas isso...
enquanto a alma voa...voa...e pousa
em algum lugar, onde percebe
e sabe haver outra como ela a se enternecer
com o crepúsculo que se avizinha,
Respiro levemente este ar com cheiro de mato,
sinto a solidão dos ermos,
olho para o céu e vejo que desponta
a estrela que escolhi para mim,
a primeira que sempre aparece aqui
para fazer-me companhia,
enquanto minh'alma em tom de amor maior,
já exala em melodia

 


    13/03/12
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 13/03/2012
Reeditado em 05/08/2013
Código do texto: T3552175
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