PIRAMO E TISBE

Amaram-se Piramo e Tisbe tanto,e de tal maneira,

Que renderam-se os deuses, a tamanha desventura.

Ao verem da morte,triste imagem derradeira,

deram ao fruto,a cor rubra em sua estrutura.

O vulto dos amantes,na parede,de paixao,suspira,

e o coracao de caricias,atraves dela, se afaga.

As raizes da amora,tal sangue aderira,

Pois Piramo,infeliz,deu a vida a sua adaga.

Tal infortunio,a Natura em si contemplou.

Corou,enfim,a amora no tom do Amor,

Em nome dos amantes,neles a transformou,

Eternizando em frutos,seus sonhos e dor.

Prevalecem,em terra,os amantes desventurados,

que no tumulo do Amor,estao a descansar.

Piramo e Tisbe estao, na morte abracados,

para enfim,no paraiso,seu Amor consumar.

Tassia Alfaia
Enviado por Tassia Alfaia em 12/03/2012
Código do texto: T3550775
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