Quem é você?
Na imensidão do meu amor
Fiz de você meu verso, meu reverso,
Minha inspiração...
Você foi meu muso,
Meu amanhecer, meu anoitecer,
Minha comida, bebida, meu respirar,
Minha vida enfim...
A você revelei-me por inteiro...
Nome, sobrenome, que faço, não faço,
Gostos, desgostos. Nada ficou sem ser dito.
E de você, o seu nome saberei?!!
Não creio. Nem nome, o que faz ou não,
Se vai ao cinema ou vê televisão,
Quais escolhas você fez na vida?!...
Você foi sempre enigmático, circunspecto
Para nada deixar vazar.
Lacônico, econômico nas palavras,
Ausente, frio, distante e sobretudo esperto.
Nem meu nome você pronunciou
E ainda outras grandes decepções me causou,
Magoando meu sensível coração...
Meu Deus! Como pude ser tão cega assim?
Colocando tudo em versos é que vi,
Esse homem só desdenhou de mim.
E eu,demente de amor nem percebi
O quanto para ele um brinquedo fui...
Dele só fiquei sabendo, com certeza,
Das duas tartarugas que possui...
Na imensidão do meu amor
Fiz de você meu verso, meu reverso,
Minha inspiração...
Você foi meu muso,
Meu amanhecer, meu anoitecer,
Minha comida, bebida, meu respirar,
Minha vida enfim...
A você revelei-me por inteiro...
Nome, sobrenome, que faço, não faço,
Gostos, desgostos. Nada ficou sem ser dito.
E de você, o seu nome saberei?!!
Não creio. Nem nome, o que faz ou não,
Se vai ao cinema ou vê televisão,
Quais escolhas você fez na vida?!...
Você foi sempre enigmático, circunspecto
Para nada deixar vazar.
Lacônico, econômico nas palavras,
Ausente, frio, distante e sobretudo esperto.
Nem meu nome você pronunciou
E ainda outras grandes decepções me causou,
Magoando meu sensível coração...
Meu Deus! Como pude ser tão cega assim?
Colocando tudo em versos é que vi,
Esse homem só desdenhou de mim.
E eu,demente de amor nem percebi
O quanto para ele um brinquedo fui...
Dele só fiquei sabendo, com certeza,
Das duas tartarugas que possui...