Da série: Quem vê cara não vê coração...
O Monstro e a Menina
Toda manhã ela ia brincar na colina
Claramente se via que era diferente das outras meninas
Conversava sempre com um amigo invisível
Mas se calava para não chocar um mundo insensível
Em frente ao lago a menina se sentava
Um futuro no horizonte ela contemplava
Distraída com os patos selvagens voando em bando no céu
Ouviu alguém lhe chamar suavemente pelo nome:
Raquel...
Ao se virar deparou-se com um monstro com o corpo todo retalhado
Provavelmente marcas e cicatrizes de um díficil passado
Ninguém via nele sequer nenhum sentimento
Foi então que a menina fechou os olhos para melhor vê-lo por dentro
Se ajoelhou ao lado dela o monstro Frankenstein
Me perdoe menina mais eu não amo ninguém
Meu coração é duro e feito de pedra
Para não sofrer
Fiz da minha vida uma estratégia de guerra
Então a menina lhe abriu um lindo sorriso
Só isso já é capaz de desarmar qualquer inimigo
Ela trazia entre as mãos flores
Ainda não conhecia os agrures dos amores
Mais precisamente margaridas
Tinha na pele o frescor de todas as vidas
E vendo aquele monstro ajoelhado ao seu lado
Ainda criança descobriu que amar não é pecado
Estendeu a ele uma singela flor com a mão
Se era de pedra não sei
Mas do peito dele ouviu-se o bater de um coração
Ele que nunca tinha recebido sequer um olhar
Quiçá uma flor
Descobriu a grandeza de um gesto simples de amor
Já esta na hora de você ir para o aconchego do seu lar
Aqui é muito perigoso e sozinha você não pode ficar
Um dia eu volto para contigo de novo menina brincar
Levarei comigo essa flor para que eu nunca me esqueça o que é sonhar
Agora vá para a segurança de seus pais
Seguirei minha estrada mas sempre olhando para trás
Escondido na escuridão perdido entre os vitrais
Vendo ao longe
Se transformar de menina em mulher
A moça de Batatais...
O Monstro e a Menina
Toda manhã ela ia brincar na colina
Claramente se via que era diferente das outras meninas
Conversava sempre com um amigo invisível
Mas se calava para não chocar um mundo insensível
Em frente ao lago a menina se sentava
Um futuro no horizonte ela contemplava
Distraída com os patos selvagens voando em bando no céu
Ouviu alguém lhe chamar suavemente pelo nome:
Raquel...
Ao se virar deparou-se com um monstro com o corpo todo retalhado
Provavelmente marcas e cicatrizes de um díficil passado
Ninguém via nele sequer nenhum sentimento
Foi então que a menina fechou os olhos para melhor vê-lo por dentro
Se ajoelhou ao lado dela o monstro Frankenstein
Me perdoe menina mais eu não amo ninguém
Meu coração é duro e feito de pedra
Para não sofrer
Fiz da minha vida uma estratégia de guerra
Então a menina lhe abriu um lindo sorriso
Só isso já é capaz de desarmar qualquer inimigo
Ela trazia entre as mãos flores
Ainda não conhecia os agrures dos amores
Mais precisamente margaridas
Tinha na pele o frescor de todas as vidas
E vendo aquele monstro ajoelhado ao seu lado
Ainda criança descobriu que amar não é pecado
Estendeu a ele uma singela flor com a mão
Se era de pedra não sei
Mas do peito dele ouviu-se o bater de um coração
Ele que nunca tinha recebido sequer um olhar
Quiçá uma flor
Descobriu a grandeza de um gesto simples de amor
Já esta na hora de você ir para o aconchego do seu lar
Aqui é muito perigoso e sozinha você não pode ficar
Um dia eu volto para contigo de novo menina brincar
Levarei comigo essa flor para que eu nunca me esqueça o que é sonhar
Agora vá para a segurança de seus pais
Seguirei minha estrada mas sempre olhando para trás
Escondido na escuridão perdido entre os vitrais
Vendo ao longe
Se transformar de menina em mulher
A moça de Batatais...