Se foram amores
E foram amores
De muitos sabores
Lugares e cores.
De alguns pouco lembro
Por tantos dissabores
Melhor esquecer.
Mas alguns me marcaram
Os risos, abraços
As mãos sempre dadas
As almas dançando
O vento nos rostos
Duas almas se amando
Quanta saudade das tardes,
Dos dias nublados
Dos filmes
Do romance apressado
Das mãos que me afagavam.
Daquele menino que fazia
A cada dia,
Eu me sentir mulher.
Saudade do homem que sorria
Quando me via passar.
O mais doce amor vivido
Nem sempre é sabido
No momento em que se vive.
Por isso a saudade bate
E a alma se debate
Sentindo falta de abrigo.