Se foram amores

E foram amores

De muitos sabores

Lugares e cores.

De alguns pouco lembro

Por tantos dissabores

Melhor esquecer.

Mas alguns me marcaram

Os risos, abraços

As mãos sempre dadas

As almas dançando

O vento nos rostos

Duas almas se amando

Quanta saudade das tardes,

Dos dias nublados

Dos filmes

Do romance apressado

Das mãos que me afagavam.

Daquele menino que fazia

A cada dia,

Eu me sentir mulher.

Saudade do homem que sorria

Quando me via passar.

O mais doce amor vivido

Nem sempre é sabido

No momento em que se vive.

Por isso a saudade bate

E a alma se debate

Sentindo falta de abrigo.

Laís Pereira
Enviado por Laís Pereira em 28/12/2011
Código do texto: T3411155
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