NOSSO AMOR

Em algum momento ficou preso

O gesto natural, simples e puro

Que nos uniu singulares e coesos

Estado de um sentimento maduro.

Ficou no ar aquele gesto ardente

O cheiro do sexo que nos pulsava

Que em nós permanecia latente

Até o momento em que se olhava.

Ficou no passado esta paixão breve

Sepultada em peitos que não mais

Assentem para conjunções carnais

Que não venham da condição leve

Do olhar doce, poema que descreve

A intensidade dos sentidos naturais.

Edvaldo Pereira dos Campos Netto
Enviado por Edvaldo Pereira dos Campos Netto em 01/12/2011
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