Adágios do amor
Nem sempre vencemos
Mas conquistamos um além
No interior de uma alma
No interior de alguém
Um ditado esse, que diz!
Somos semelhança
A palavra certa
E verdadeira
E as folhas caem
O vento nos leva
E a água nos balança
Em torno a uma balsa
Nos adágios da vida
Na melancolia do viver
No amplexo ao entardecer
Permanece a lembrança
Tudo transforma em versos
Rimas diversas
Em cada alma poética
Da proeza a ética
As palavras permanecem
Em um coração sólido
Soberano aos encantos
Na força e na dor
Infinitos ditados que marcam
As batidas no peito
Que vem do coração
O que explica o sobrenatural
E fica o grande ditado
De que somos testados
Amparados e fascinados
Pelo dito do “Amor”...
autor:Fábio Moraes de França