Adágios do amor

Nem sempre vencemos

Mas conquistamos um além

No interior de uma alma

No interior de alguém

Um ditado esse, que diz!

Somos semelhança

A palavra certa

E verdadeira

E as folhas caem

O vento nos leva

E a água nos balança

Em torno a uma balsa

Nos adágios da vida

Na melancolia do viver

No amplexo ao entardecer

Permanece a lembrança

Tudo transforma em versos

Rimas diversas

Em cada alma poética

Da proeza a ética

As palavras permanecem

Em um coração sólido

Soberano aos encantos

Na força e na dor

Infinitos ditados que marcam

As batidas no peito

Que vem do coração

O que explica o sobrenatural

E fica o grande ditado

De que somos testados

Amparados e fascinados

Pelo dito do “Amor”...

autor:Fábio Moraes de França

Fabio poeta
Enviado por Fabio poeta em 30/11/2011
Código do texto: T3364849