A MORTE

Te senti tão perto, tão perto de mim

Senti calafrios tremores e frio,

Me tornei impotente com temor

Um tremor e um suador

Percorreram minha artéria n´um calafrio.

Invadiram todo meu corpo

Estranhamente a me esfacelar,

Uma imagem no escuro se perdia

Na penumbra se confundia

Como uma alma a`gonizar.

Era eu me negando a morrer

Para a vida que ostentava,

A morte que realmente condena

Não é a morte da matéria terrena

Mas sim à qual, eu me negava.

Morrer não é descer à sepultura

Mas sim, para o prazer e satisfação,

Morrer para as coisas fúteis

E renascer para coisas mais uteis

Que é Jesus Cristo, a salvação.

Somente morrendo para o pecado

Poderemos também ressuscitar,

Deixando a vida carnal de lado

Morrendo para o pecado

Poderemos assim nos salvar.

Hoje me sinto aliviado

Encarando a morte de frente,

Morrendo para o mundo carnal

Procurando me afastar do mal

Do prazer fugaz ardente.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 03/11/2011
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