DELLYS

DELLYS

Theo Padilha

Magneticamente, tu surges,

Repentinamente, na minha vida.

Como um raio incandescente, e zás - trás,

Tirando-me a paz...

Mexendo... Deixando ferida!

Disse um poeta, há anos idos,

“O que é a mulher?

Ameaça à alma, promessa aos sentidos?”

O teu rosto me ameaça,

E teu corpo promete,

Quero fugir, teu olhar me enlaça...

Vou me dar por vencido,

Correr não adianta é tempo perdido!

Sê então só minha, Dellys...

E não deles!

Joaquim Távora, 25 de outubro de 2011 – All rights reserved by Theo Padilha©

Theo Padilha
Enviado por Theo Padilha em 25/10/2011
Reeditado em 28/10/2011
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