Nessa foto sou eu Raquel ainda bebê , mais já com ares de Cinderela...
Quando eu era criança
Tinha um balanço cativo na sombra da mangueira
Deitava na cama e dormia como um anjo a noite inteira
Tinha só uma boneca
Mas na época da inocência tudo nessa vida é festa
Palavra de pai e mãe eram sagradas principalmente se fosse um não
Vestidinho florido e pés descalços sempre no chão
Nos cabelos já longas tranças
Podia me faltar tudo mais nunca me faltou a esperança
O dia inteiro no convívio e vendo a lida com os animais
Ali eu descobria a magia da simplicidade da menina de Batatais
Até que numa manhã sentei-me a mesa
Para comer ovinho cozido caipira de colher
E levantei de lá quiçá uma menina mulher
Começo a ler os primeiros livros de princesa
Então deixei de sonhar com longos vestidos cor de rosa
E espalhei sonhos
Quando banhei meu corpo em águas de verso e prosa
E brinquei na linha tênue entre o romantismo e a arte de ser manhosa
Um dia em pleno baile da saudade
Me dei conta de que meu espírito é mais livre quando preso aos braços da maturidade
Não existe época da vida para se viver um amor de verdade
O sentimento transcende a um número aleatório na identidade
Se estender os braços e me tocar
Encontrará uma moça atemporal sentindo saudade na flor da idade
Que um dia já foi criança e gostava de brincar
Hoje é uma moça descobrindo o verdadeiro sentido da palavra amar
A todos os meus amigos que porventura aqui passar
Nesse dia da criança peço que nunca deixem de sonhar
À Padroeira faça cada um a sua maneira uma oração
Deus é um só independente de religião
Quando uma criança sorri ela vê sim os anjos que a cercam na Terra e no céu
Portanto sorria Raquel...
Quando eu era criança
Tinha um balanço cativo na sombra da mangueira
Deitava na cama e dormia como um anjo a noite inteira
Tinha só uma boneca
Mas na época da inocência tudo nessa vida é festa
Palavra de pai e mãe eram sagradas principalmente se fosse um não
Vestidinho florido e pés descalços sempre no chão
Nos cabelos já longas tranças
Podia me faltar tudo mais nunca me faltou a esperança
O dia inteiro no convívio e vendo a lida com os animais
Ali eu descobria a magia da simplicidade da menina de Batatais
Até que numa manhã sentei-me a mesa
Para comer ovinho cozido caipira de colher
E levantei de lá quiçá uma menina mulher
Começo a ler os primeiros livros de princesa
Então deixei de sonhar com longos vestidos cor de rosa
E espalhei sonhos
Quando banhei meu corpo em águas de verso e prosa
E brinquei na linha tênue entre o romantismo e a arte de ser manhosa
Um dia em pleno baile da saudade
Me dei conta de que meu espírito é mais livre quando preso aos braços da maturidade
Não existe época da vida para se viver um amor de verdade
O sentimento transcende a um número aleatório na identidade
Se estender os braços e me tocar
Encontrará uma moça atemporal sentindo saudade na flor da idade
Que um dia já foi criança e gostava de brincar
Hoje é uma moça descobrindo o verdadeiro sentido da palavra amar
A todos os meus amigos que porventura aqui passar
Nesse dia da criança peço que nunca deixem de sonhar
À Padroeira faça cada um a sua maneira uma oração
Deus é um só independente de religião
Quando uma criança sorri ela vê sim os anjos que a cercam na Terra e no céu
Portanto sorria Raquel...