Morrendo de amor
Atentamente ouço o ruído da tua voz
É uma foz suave
Abrindo em cataratas minhas vísceras sensitivas!
Sistematicamente andei duvidando dos prazeres,
Agora ando tropeçando em todos eles...
Cuidadosamente reorganizo as profundezas e as tentações,
Sei que o impacto da carne é fogo
E o coração é um orgão bobo...
Sigo o uivo das articulações,
Quem sou eu, para me afastar do lobo?
Para falar a verdade, quero ser devorada sem pudor nenhum!
Atentamente ouço o ruído da tua voz
Que é feito um complexo emotivo.
Por tudo que é mais sagrado
Se é pra viver sem amor
Nunca me deixe continuar vivo!