Dois estranhos

Você sabia

o quanto eu lhe  amava
e mesmo assim, você brigou comigo
nem mesmo sem saber por que.
simplesmente aconteceu, talvez o ciúme
que sentimos um do outro, nos levou
a viver como dois estranhos.
Quantas noites eu sentei aos pés da cama
e fiquei ali velando seu sono.
Seu rosto de anjo me fazia pensar,
como pode alguém mudar tanto assim,
e não encontrava uma explicação.
Quando a madrugada se aproximava
eu cobria seu corpo se mi nu
com sua colcha preferida, apagava a luz
deixava o quarto, nas pontas dos pés
pra não perturbar seu sono.
 eu ia dormir no sofá da sala amargurado
afogando meu pranto na solidão
escondendo no silencio, a dor que sentia
pra que ela não se sentisse magoada.
Então tudo entre nos acabou
o castelo que juntos construímos, ruiu
como ruiu a minha felicidade!
 
 
Pelotas: 20 / 09 / 2011
 
 

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 20/09/2011
Reeditado em 20/09/2011
Código do texto: T3230397
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