A MINHA SEDE TAMBÉM...
Bebo daquele manancial
de água doce e cristalina
que alimenta teus sonhos.
Quem sabe venha a entender
Porque borboletas, beija-flores
entre flores multicores
Deslizam prazeirosamente
pelos teus ares e espaço
e não visitam os meus?
Quem sabe venha a declarar,
porque enxergas tudo
o tempo todo,
o nosso existir,
sem nada ficar para trás?
Sorvo teu riso infinito e belo...
a minha sede também é sem fim...
Não sei como fazer para,
Ajustar-me à tua vida...
És mistério demasiado para mim.Vitoria Moura 24/01/2011