Abraçar-te e amar-te...
(...) essa impaciência
na inquietação chamando
teu nome, brincando de
esconde esconde;
essa insegurança ainda e
sempre criança no amor
e dor de uma mulher;
urge se encontrar e
deslumbrar o lado
colorido e apaixonado,
incorrigivelmente,
indescritivelmente,
atrapalhado e tresloucado,
as vezes, disfarçado outras
escancarado...um "que"
de medo e mistério,
abraçar-te e amar-te,
e, em teus braços
enlouquecer-te, decifrar-te,
deixar-me amar...
e, morrer de amor.
Marisa de Medeiros