QUE TAL AGORA
Não importa a que horas você vem
Nem bata à porta, segue entrando
A todo momento, cego, você me tem
Ao seu dispor, sempre, te esperando
Não temo o medo do tormento
Do seu poder-não-vir a tempo
Pois há porvir...e venha nele
Repousando
Em teu caminho a mim de volta
Não transita mais ninguém
Ambos sabemos, tão bem assim
Que toda re-volta de um desencontro
De todo mal me põe um fim
Se você vem ou se demora
Ou ser agora, que tal, tudo bem
Meu colo é teu quintal
Ponto final pro tempo além
Afinal, meu desejo de te rever
Te ter, deter-te e ver-te ser, tão linda
Na espera amante se verte em crer-te
Bem-vinda,
Muito prazer!
SG
inverno,2011