Meu querido!
Meu querido!
Quero ofertar-te à tarde um ramalhete de sorrisos,
E dizer-te que a expressão do vento irradia calma,
Deus expediu na diversão dos meus sentimentos,
Tua luz como passaporte para acalento d’ alma!
Contigo meu canto não tem teto sombrio,
Tua mão me leva ao eco que a árvore viu,
Como pássaro atingido me arrasto, ouviu?
E projeto nos olhos a passagem para o rio.
A fantasia da borboleta é multicolor no ar,
No céu uma andorinha chama a bailar,
E eu no claro da tela de cristal a fitar!
Ao cair do sol, sigo teu brilho distante na fauna,
Tua imagem mergulha e se fixa na minha palma,
Dou asas ao tom e da lua te chamo até vir à alva.
!
Cida Maia, 23 de agosto de 2011