Naquele dia em que te vi...
Naquele dia em que te vi
No meio da multidão
Tua imagem não esqueci
Louco pra ti corri
Vendo sangrar meu coração
Quem me toca assim levemente
Com tão estranha leveza
Que de longe mal se sente?
Talvez não seja BRILHANTE
Mas é linda com certeza
Decidi correr os mundos
Procurando seus sinais
Percorri vales profundos
Subi montes imundos
Fuçando entre os demais
Fico olhando pra mim
Completamente esgotado
Porquê sofrer tanto assim?
Nesta busca sem fim
De alguém tão adolado
Mas o amor é demente
Pura dor de comoção
Ele brota como nascente
Incontida e incoerente
Sem controle nem direção
E uma infinita tristeza
Uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Faz frio na natureza
E também no meu coração
Inspirado na BALADA DA NEVE de Augusto Gil (1873-1929),meu poeta favorito.
Minha homenagem.
Naquele dia em que te vi
No meio da multidão
Tua imagem não esqueci
Louco pra ti corri
Vendo sangrar meu coração
Quem me toca assim levemente
Com tão estranha leveza
Que de longe mal se sente?
Talvez não seja BRILHANTE
Mas é linda com certeza
Decidi correr os mundos
Procurando seus sinais
Percorri vales profundos
Subi montes imundos
Fuçando entre os demais
Fico olhando pra mim
Completamente esgotado
Porquê sofrer tanto assim?
Nesta busca sem fim
De alguém tão adolado
Mas o amor é demente
Pura dor de comoção
Ele brota como nascente
Incontida e incoerente
Sem controle nem direção
E uma infinita tristeza
Uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Faz frio na natureza
E também no meu coração
Inspirado na BALADA DA NEVE de Augusto Gil (1873-1929),meu poeta favorito.
Minha homenagem.