Que insensatez, meu caro amigo!
De amor contigo brinquei...
Meus versos dividi contigo,
E sem querer me apaixonei!
Dias inteiros fiquei a versejar,
Noites de intensa inspiração!
Tantos poemas a declamar,
Na sintonia de uma emoção...
As horas vão passando nebulosas...
Esquiva, tento de ti me afastar!
Minhas poesias estão silenciosas
E de amor já não sei mais falar...
A pérfida paixão calou a minha voz!
Ressentida, perdi o rumo, precisei fugir...
Precisamos ir embora, desatar os nós!
Perdão, eu te amo, mas não sei fingir...