Se eu pudesse

Assim cantava o seresteiro
Numa noite fria e enluarada
Na serenata triste, que fazia
Sob a janela da mulher amada!

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Há... Se eu pudesse
Beijaria teus lábios com prazer
Abraçava e acariciava teu corpo
Fazendo em ti, o amor renascer

Ainda postaria aos teus pés
Este meu pobre e sofrido coração
Que no peito bate desconsolado
Chorando de dor e paixão

Espero que me compreendas
E não faça um mau juízo de mim
O amor que eu levo na alma
E como o infinito, ele não tem fim.

E bem mais que a eternidade
Mas, nada valerá se me disseres não
Eu sofreria a sombra do esquecimento
Abraçado ao fantasma da solidão.

Nos dias e noites, que ainda me restam
Levarei comigo a tua imagem amada
E a esperança, que num dia qualquer
A gente volte a trilhar a mesma estrada.


Balneário dos Prazeres: 24 / 07 /2011

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 24/07/2011
Código do texto: T3114989
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