Ao Se Entregar ao Amor
Não ouvi palavras de dor.
Nem enterrei o amor
em cemitérios da memória.
Não deixei de chorar na chuva.
E nem sorri com o fim da nossa historia.
Levei-me aos primórdios da loucura.
A dança imponente se ritmava tão dúbia
que me trouxe de volta lembranças da
tua brandura.
Não existem segredos guardados.
Tão pouco esquecidos.
Obviamente revelados.
Onde sentimentos são grãos
plantados em chão fértil.
E depois das longas chuvas
de inverno
Emoções verdadeiras brotarão.
Ah que sensação é essa?
Que nos acompanha e que nos leva
as vertentes de sonhos em mosaicos?
E antes envolvidos em laços
percebemos que somos fracos
ao se entregar ao amor.
Começo então meu elo absolvi dor.
Onde acredito que sonhos me mantêm
em um mundo de poesias.
E creio fielmente na perfeição do amor.
Então não preciso nunca mais despertar.
Quero descobrir sozinho o caminho
entre as nuvens brancas dos céus.
Vou longe sem querer voltar.
Juro-te que beijar os teus lábios
fizeram-me caminhar sobre o mar.
Pude diversas vezes ver o pôr do sol.
Sair em meio a uma tempestade e
dançar em meio às gotas da chuva.
Escrever dentro de um coração
Nossos nomes em uma arvore.
E lá ficará para sempre que
eu te amo com loucura.
O que é certo ou errado agora?
Depois de ter tanta ternura?
Saber que estas tão perto
Mas fora do meu alcance.
Quero o melhor para você.
Sempre serei o sol do amanhecer.
Sempre serei a lua quando anoitecer.
Sempre serei o tempo a se mover.
Sempre serei alguém que amou você.