VARAL DE POESIAS

As geleiras armazenam o passado ou o futuro?

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Impreciso Amor

A música dói, o vento é desconforto

A estrada é solidão e não tem sentido

mas dói na pele

O tempo urge sem sonhos

Sei lá,

Peço-lhe que volte,

Experimente

Meus braços novamente

Quem sabe não sou

O mar que procuras

O amor que se perdeu

O lago que espera para refrescar teu corpo!

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Gota

A gota que cai não é chuva,

Mas dor liquidificada

do átrio vazio dos olhos

Caindo dos subúrbios da alma.

lágrima pequena,

mas que explica ausências

tão grandes.

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Sinal Fechado

Entre nós o verbo morto

As veias do silencio, inchadas,

gritando por uma palavra que não vem

O orgulho sugado da alma amargando as bocas,

A solidão hasteando bandeiras no panteão da alma,

O choro disfarçado caindo triste

Ah.. como precisamos de perdão e humildade.

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O Homem

Somos gotículas de pó perante o sol

As estrelas e a imensidão do universo

Mas temos sonhos que podem ser gigantes!

Somos diminutos diante de Deus

Mas em nós reside sua esperança!

Vivemos na escuridão e o futuro é desconhecido

Mas juntos nosso brilho acende a terra!

Somos minúsculas gotas de água,

Na grande superfície da vida

Mas podemos formar oceanos

Se nos amarmos!

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Eu e Você

Debaixo do parreiral

A sombra é perfeita

Nosso colchão

De folhas cheirosas

Osilencio nos envolve

Na tarde mansa

Calma e

Vagarosa

Eu e voce, ninguém mais

O ar está parado, para que sintamos

O perfume das rosas!

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Minipoemas

A goteira na bacia

Revela tudo

Que o silencio escondia

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Na minha janela

Surpreende-me a lua

Sensual e bela

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A moça dos olhos de violeta

Vendia arco-íris

Para os poetas

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A neve do tempo

Pinta os cabelos

E a vida de branco!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 23/07/2011
Reeditado em 21/02/2024
Código do texto: T3113106
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