ÚLTIMO ADEUS!

Não exulto nesta hora prosaica quando tudo

está tecendo um obstáculo para o riso!

Insisto para não desistir de nós!

Vasculho as minhas falas,

mas não vaticino a minha dor!

Obscureço o semblante fechando a tez e

declaro-me absorto entre os tantos restolhos

de saudades que me inibem a graça!

Saltito sem alacridade e

a minha ledice continua sendo as lembranças mórbidas

de um cenário que não se apaga!

Tempo ferido,

abatido sem réplica e

sem tréguas apresentando meus olhos com caquexia pelo amor!

Oh! Amor disparatado confundindo-me o sentir nesta ilógica mania de sempre querer me amar amando-me com o coração preenchido

de sonhos rastreados de entrega,

de carinho e de felicidade!...

Talvez tudo isso conspire outra guerra em meu peito e

a hora seja esta para acenar um último adeus!

©Balsa Melo

15.07.11

Brasília - DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 15/07/2011
Código do texto: T3097248
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