Quando se For a Dor

Quando a flor morrer em seu ultimo suspiro

A neve branca ocultara uma placa que dizia

aqui nasceu um grande amor e nele me inspiro.

Saudades de olhar para o horizonte e nele veria

solenemente todas as nossas esperanças.

Roubei estrelas cadentes e as lancei no mar.

E corri pelos campos como uma criança.

Sem querer saber qual será o amanhecer.

Sentei na praia e deixei as ondas me molhar.

Estava feliz por lembrar o teu sorriso.

Melodia constante da sua voz a falar

vejo-te apenas como um amigo.

Mas segredos escondia de si mesma.

Na tentativa infrutífera de acreditar.

Jogou sentimentos teus aos limbos.

Assumiu o risco de ignorar palavras

que o tempo irá sem pena apagar.

Mas quando se for à dor

Prata ou ouro já não valerão nada.

Então pensarás no meu amor.

Que como vento soprou na madruga

em que se sentiu perdida e dividida

por emoções que há tempos não sentia.

Então anjos a levaram para um vôo.

O gozo que esta enterrado em tua alma

Por negar a si mesma a chance de amar.

Choraras então e regarás campos secos.

Onde há anos e anos não chovia.

Campos áridos que estavam dentro

do seu próprio coração

por deixar para trás o que seria

o maior amor de toda sua vida.

E talvez um dia minha querida

Ira abrir um papel envelhecido

surrado pelo tempo esquecido

E em meio a suspiros e lagrimas

Pensarás “ah! Do meu poeta”.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 15/07/2011
Código do texto: T3096095
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