Quando se For a Dor
Quando a flor morrer em seu ultimo suspiro
A neve branca ocultara uma placa que dizia
aqui nasceu um grande amor e nele me inspiro.
Saudades de olhar para o horizonte e nele veria
solenemente todas as nossas esperanças.
Roubei estrelas cadentes e as lancei no mar.
E corri pelos campos como uma criança.
Sem querer saber qual será o amanhecer.
Sentei na praia e deixei as ondas me molhar.
Estava feliz por lembrar o teu sorriso.
Melodia constante da sua voz a falar
vejo-te apenas como um amigo.
Mas segredos escondia de si mesma.
Na tentativa infrutífera de acreditar.
Jogou sentimentos teus aos limbos.
Assumiu o risco de ignorar palavras
que o tempo irá sem pena apagar.
Mas quando se for à dor
Prata ou ouro já não valerão nada.
Então pensarás no meu amor.
Que como vento soprou na madruga
em que se sentiu perdida e dividida
por emoções que há tempos não sentia.
Então anjos a levaram para um vôo.
O gozo que esta enterrado em tua alma
Por negar a si mesma a chance de amar.
Choraras então e regarás campos secos.
Onde há anos e anos não chovia.
Campos áridos que estavam dentro
do seu próprio coração
por deixar para trás o que seria
o maior amor de toda sua vida.
E talvez um dia minha querida
Ira abrir um papel envelhecido
surrado pelo tempo esquecido
E em meio a suspiros e lagrimas
Pensarás “ah! Do meu poeta”.