Amor e outros desastres

O homem:

Ninguém até agora conseguiu definir

Não consigo mais me concentrar.

Não leio, não escrevo, apenas... Pensar,

Nisto que, como você, tem a mania de ir.

A amada:

É o amor! Este que corre riscos,

Que doa sem esperar nada em troca,

Que não tem medo de se entregar,

E no delírio só pensa em amar.

O homem:

Então é isso que sinto.

É torpor, é calor, é fulgor!

A destruição do passado findo.

O abismo futuro, e nele não fico.

A amada:

É o amor, meu amor, companheiro, amado

E querido! Eu te amo!

Deixe de caso, venha me errar

Amar! O amor sempre perdoará.