Mortos de prazer!

Na orla do nosso mar de saliva
Rolam sílabas abafadas.
O que quer que eu diga
Some no percurso das línguas,
E os corpos flamejantes
Caem exaustos na sintonia!
Contornamos
No mar dos ais ardidos
Istmos sutis da convalescença,
Depois morremos de novo
Dos notáveis tremores
Da nossa própria sentença!


Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 06/07/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3080081
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