Amor Platônico
Disse uma vez que o meu amor era platônico.
Ele é um amor que nasceu da admiração.
E penetrou dentro do meu coração.
Tentei sufocar-lo dentro de mim
tanto tempo e foi em vão.
Ele se libertou e foi longe.
Vôo por céus de contemplação.
Por mares e lindas colinas
trazendo-me essa impossível paixão.
Adorei-te sim por tudo que és.
A vejo de um jeito que ninguém
poderá jamais ver-te.
Desejo que amolga a alma
quando percebo que não a terei
ao amanhecer.
E amanheceu com lagrimas que
poderia o mundo encher.
Após as noites suntuosas das palavras
que se silenciaram em meu próprio ser.
Platão inventou essa historia de amor platônico
Só para depois de vários séculos você dissesse
que o que sinto por você se resume a isso.
Tão deveras me prometeu e eu sorri irônico
por provar seus lábios nos meus, indícios
de que não foi só um sonho.
Calor que senti dentro de mim.
Sentimento que me elevou aos céus
Em um pecado de segundos eternos.
Ficastes gravada para sempre assim
como um desejo interminável.
Dor cada vez mais intransponível.
Dona do meu sentimento incontestável.
Estou sozinho nesse indulto da paixão.
Onde erros são apagados pela chama
que incidem sobre as promessas de amor
que nunca foram feitas por quem ama.
Pois acreditamos sempre que tudo não
acontece por acaso.
Sempre vem a força do destino em
Tudo que estava pré-destinado.
Fecho os olhos e penso em você.
Sempre fica a ultima imagem do dia.
Você sorriu para mim tão linda.
Linhas de uma poesia que tento escrever
Impossível se não me da caneta e papel.
Só para eu dizer o quanto amo você.