Amor Platônico

Disse uma vez que o meu amor era platônico.

Ele é um amor que nasceu da admiração.

E penetrou dentro do meu coração.

Tentei sufocar-lo dentro de mim

tanto tempo e foi em vão.

Ele se libertou e foi longe.

Vôo por céus de contemplação.

Por mares e lindas colinas

trazendo-me essa impossível paixão.

Adorei-te sim por tudo que és.

A vejo de um jeito que ninguém

poderá jamais ver-te.

Desejo que amolga a alma

quando percebo que não a terei

ao amanhecer.

E amanheceu com lagrimas que

poderia o mundo encher.

Após as noites suntuosas das palavras

que se silenciaram em meu próprio ser.

Platão inventou essa historia de amor platônico

Só para depois de vários séculos você dissesse

que o que sinto por você se resume a isso.

Tão deveras me prometeu e eu sorri irônico

por provar seus lábios nos meus, indícios

de que não foi só um sonho.

Calor que senti dentro de mim.

Sentimento que me elevou aos céus

Em um pecado de segundos eternos.

Ficastes gravada para sempre assim

como um desejo interminável.

Dor cada vez mais intransponível.

Dona do meu sentimento incontestável.

Estou sozinho nesse indulto da paixão.

Onde erros são apagados pela chama

que incidem sobre as promessas de amor

que nunca foram feitas por quem ama.

Pois acreditamos sempre que tudo não

acontece por acaso.

Sempre vem a força do destino em

Tudo que estava pré-destinado.

Fecho os olhos e penso em você.

Sempre fica a ultima imagem do dia.

Você sorriu para mim tão linda.

Linhas de uma poesia que tento escrever

Impossível se não me da caneta e papel.

Só para eu dizer o quanto amo você.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 05/07/2011
Código do texto: T3076077
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