O Céu e o Agreste.
Olhares dispersos
Numa nuvem cinzenta.
Correr entre os versos
Numa tarde magenta.
Sou forte e veloz
Beijo os pés da montanha.
Carrego a pedra lioz
Cheio de artimanha.
E a vejo lá em cima,
No céu tão celeste.
Faz-me perder as rimas
Nessas palavras agrestes.
Abraço então seu sonho.
Torno o meu realidade.
Deixo o nosso amor risonho,
Puro e sem maldade.