A DANÇA DO AMOR.

Como companheira

Encontro só a Solidão.

Que companhia é esta

Que me deseja só para si,

Que não me dá

O quê mais preciso?

Em meu coração

Tanto sentimento

Tonto de emoção.

Não posso expressá-los

Com meu corpo em toque.

Almejo, com o ouvido,

Sentir o ritmo do coração

De outro corpo.

Quero acariciar

Demonstrando a leveza

De meu tato.

Quero com o outro corpo

Dançar o ritmo

Do amor que fizermos.

Movimentos frenéticos,

Libidinosos, alternâncias

Até, que cansados e satisfeitos,

Apenas descansar com o selo

De um beijo para depois

Tudo recomeçar, como prêmio

Para os dois, a dança do amor.

L.L. Bcena, 21/11/1999.

POEMA 175 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 20/06/2011
Código do texto: T3046992
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