O JOGO DA VIDA

O frio fere meu rosto.

O amor aquece meu coração.

O sentir tornou-se meu vício.

O segundo,

Segundo por segundo,

É o calor do meu existir.

O amor joga com a emoção em dados.

Azar ou sorte.

O primeiro,

Chanceler,

Deixa-me sem rumo.

Pior é o vazio do não sentir.

Frio.

Não tenho para vestir nem toga..

Por dentro,

O calor do amor.

Por fora,

O frio da razão

Que me reveste.

Sorte ou azar.

L.L. Bcena, 10.11.1999.

POEMA 172 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 18/06/2011
Código do texto: T3042571
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