O JOGO DA VIDA
O frio fere meu rosto.
O amor aquece meu coração.
O sentir tornou-se meu vício.
O segundo,
Segundo por segundo,
É o calor do meu existir.
O amor joga com a emoção em dados.
Azar ou sorte.
O primeiro,
Chanceler,
Deixa-me sem rumo.
Pior é o vazio do não sentir.
Frio.
Não tenho para vestir nem toga..
Por dentro,
O calor do amor.
Por fora,
O frio da razão
Que me reveste.
Sorte ou azar.
L.L. Bcena, 10.11.1999.
POEMA 172 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.