Adeus
Venha, oh bendito dilúvio!
Traga-me logo a tenra morte!
Caia, oh perversa tempestade!
Rasgue meu peito, oh fogosos raios!
Apague por favor, as luzes da estrelas!
Não deixe que o sol exponha teu fulgor!
Não cante, oh pássaros tua doce melodia!
Não seja refrescante, oh brisa matinal!
Não sorriem! Não quero alegria!
Não existe motivo para ninguém ficar alegre.
Quero dor, tristeza,...Sofrimento.
Que estas palavras sejam duras e escuras
Para que não se forme um soneto
Com a ingrata missão de dizer “Adeus”!