Poética

Eu sai de dentro,

De dentro d'um'alma,

Bocejei laçada à calma

E, agora eu sou poesia!

Às vezes eu saio das dores,

Das dores de tais olhos...

Eu sou um choro em cemitério

Mórbido, um hino dando adeus!

Para os sem cultura, eu sou

Um tanto quanto morta,

Um show de funk numa orla...

Longe de ser uma nota,

Uma nota em bossa nova!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 11/06/2011
Reeditado em 11/06/2011
Código do texto: T3028175
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