Poética
Eu sai de dentro,
De dentro d'um'alma,
Bocejei laçada à calma
E, agora eu sou poesia!
Às vezes eu saio das dores,
Das dores de tais olhos...
Eu sou um choro em cemitério
Mórbido, um hino dando adeus!
Para os sem cultura, eu sou
Um tanto quanto morta,
Um show de funk numa orla...
Longe de ser uma nota,
Uma nota em bossa nova!