Naveguei, sina...

Já não sei quantos ventos viajei

Para adorá-la, querubina.

Tréguas e léguas entre mares eu sonhei,

Deliciando o teu mel, que emina.

No decorrer de caminhos torturei,

E corrompi meu peito. Alienaram-me a mina ...

Enquanto, folhas em branco procurei,

Para não desprender-me do tempo, que ensina.

Vez em quando galfinho um porto sentido que sei.

Mas guardo para a varanda a propina...

Conceber o belo tesouro que nela enterrei.

Por bem e pelo resto, a natureza afina.