SÓ AMOR
São só poeiras em meu olhar sem alento
Neste calor, sem vento
Nesta poesia como folha seca ao chão
Nem é inverno e nem verão
Apenas mais uma estação
Que minha lágrima molha em gotas um turbilhão
Minha mão suave desliza
Nesta poesia fria e nesta face lisa
Só para te escrever
Um verso que se fez poesia
Uma realidade que eu quis fantasia
Só para você me ler
Nem sei de que forma eu te chamo
Só sei que o meu peito grita: “TE AMO”
E eu me faço escritor
Nas linhas coloco ardor
Na madrugada me faço o teu cobertor
E por toda a eternidade te farei o meu amor!