Ao longe...
Trama o por do sol pulcro, um exímio ocaso!
Extraindo do olhar nevoas dum passado triste
Na certeza de não mais negar o seu descaso,
E num parco aludi enfrenta a dor que persiste...
Coruscando a primeira estrela trilhada no riso
Do agonizar abatido, pensando ver que sorriste.
Quando a lua despontou na imensidão que friso
Galopavas no satírico gabando-se do contriste...
E aragem ateou ao longe o tormento primeiro
Esperançando a aura, secando do ser a lágrima,
Execrando do imo a agonia dum amor matreiro.
Ao flanar a maré crespa, a lousa disse quem ama,
Aquém do nebuloso assinalado no despenhadeiro
Investe na solicitude, catando as conchas na lama!
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
16/11/2006
Leitura recomendada: " Buscando o Outro..."
Trama o por do sol pulcro, um exímio ocaso!
Extraindo do olhar nevoas dum passado triste
Na certeza de não mais negar o seu descaso,
E num parco aludi enfrenta a dor que persiste...
Coruscando a primeira estrela trilhada no riso
Do agonizar abatido, pensando ver que sorriste.
Quando a lua despontou na imensidão que friso
Galopavas no satírico gabando-se do contriste...
E aragem ateou ao longe o tormento primeiro
Esperançando a aura, secando do ser a lágrima,
Execrando do imo a agonia dum amor matreiro.
Ao flanar a maré crespa, a lousa disse quem ama,
Aquém do nebuloso assinalado no despenhadeiro
Investe na solicitude, catando as conchas na lama!
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
16/11/2006
Leitura recomendada: " Buscando o Outro..."