Tanto amor...

na calma da dor,

saudade apodera-se dos

sonhos e quimeras que a

imaginação cria e recria;

inventa fantasias,

menestrel do amor;

protagonista mágico nas

cenas que invadem,

cintilantes de amor e dor;

cenário fascinante,

eu, coadjuvante,

enceno, contraceno,

balanço, contrabalanço,

lanço-me sem medo;

adivinho teus segredos,

permeio mistérios,

faço-te desvendar...

e, na calma da dor,

encontro fantástico,

exato e saltitante do

prazer, pleno de amor...

Marisa de Medeiros