Perdidamente amor...
no sono do dia,
transcorria uma
nostalgia recorrente,
carente e latente;
nasce a noite com
uma estrelinha menina,
embalando os sonhos
da criança que cresceu;
apontam, despontam e
desapontam a frágil
sensibilidade que
chora inquieta no
agora céu, todo
estrelado numa
melodia harmônica que
encanta o coração
apaixonado...
a lua, veste-me de nua,
e, cavalgo em tuas ruas
amante e destemida;
adentro no desconhecido
da imaginação nascente,
que se faz crescente no
amar-te perdidamente.
Marisa de Medeiros