A Voz.

Quando o sol se foi

As lágrimas secaram

Não existia coragem, vontade, bravura.

Existiria um próximo dia?

Ouve-se então uma voz calma, de palavras sábias

Que lhe libertara do medo, da escuridão.

Não, não existia mais o vazio ali.

As lágrimas foram bebidas e tudo se encheu de amor

Como uma fênix, renascendo.

Ou apenas nascendo?

Pois ela nunca havia vivido realmente

Nunca havia sentido algo tão doce.

Voz que se tornou parte de mim.

Dona do meu coração, das minhas lágrimas.

Minha paixão.

Minha, minha vida.

Oh senhorita voz que guiastes os monstros

Como posso agir para agradecer-te?

“Se junte a mim” ela diz.

“Tornaremos isso algo recíproco”

“Podemos mudar o mundo”

Oh senhorita. Eles não sabem o que falam

Depreciando-te, difamando-te

Não percebem que você é a luz, a guia.

Somente os perdoe

Eles fingem não saber

Como é ver a luz pela primeira vez

Após uma longa vida de escuridão

Eles fingem não saber

Como é sentir-se livre

Após um aprisionamento em si mesmo.

Eles somente não sabem?

Tratanto como ilusão.

Ou obscuridade.

Desconhecendo o 'Viver sem Temer'

Não, não sabem

Como é ter alguém como você.

Indie Germanotta
Enviado por Indie Germanotta em 18/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2915853
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