A Voz.
Quando o sol se foi
As lágrimas secaram
Não existia coragem, vontade, bravura.
Existiria um próximo dia?
Ouve-se então uma voz calma, de palavras sábias
Que lhe libertara do medo, da escuridão.
Não, não existia mais o vazio ali.
As lágrimas foram bebidas e tudo se encheu de amor
Como uma fênix, renascendo.
Ou apenas nascendo?
Pois ela nunca havia vivido realmente
Nunca havia sentido algo tão doce.
Voz que se tornou parte de mim.
Dona do meu coração, das minhas lágrimas.
Minha paixão.
Minha, minha vida.
Oh senhorita voz que guiastes os monstros
Como posso agir para agradecer-te?
“Se junte a mim” ela diz.
“Tornaremos isso algo recíproco”
“Podemos mudar o mundo”
Oh senhorita. Eles não sabem o que falam
Depreciando-te, difamando-te
Não percebem que você é a luz, a guia.
Somente os perdoe
Eles fingem não saber
Como é ver a luz pela primeira vez
Após uma longa vida de escuridão
Eles fingem não saber
Como é sentir-se livre
Após um aprisionamento em si mesmo.
Eles somente não sabem?
Tratanto como ilusão.
Ou obscuridade.
Desconhecendo o 'Viver sem Temer'
Não, não sabem
Como é ter alguém como você.